Na manhã de sexta-feira, 23 de fevereiro, uma cena alarmante se desenrolou nas águas próximas à Rua 83, na bela Praia de Itaipuaçu. Diversas traineiras foram surpreendidas em flagrante praticando pesca ilegal em uma operação clandestina.
Relatos indicam que pelo menos três embarcações estavam envolvidas nessa atividade ilegal, utilizando redes de arrasto em uma área onde essa prática é terminantemente proibida. Mais preocupante ainda, as traineiras estavam operando perigosamente próximas à costa, representando uma séria ameaça para os banhistas que aproveitavam o clima ensolarado para desfrutar do mar.
A modalidade de pesca com redes de arrasto é conhecida por sua natureza predatória. Essas redes, com malhas finas, são arrastadas por grandes embarcações, capturando indiscriminadamente tudo em seu caminho, causando danos irreparáveis aos ecossistemas marinhos. É uma prática que está em total desacordo com as regulamentações ambientais e de pesca.
Embora essa atividade seja expressamente proibida, a falta de fiscalização adequada nas praias do litoral de Maricá cria um ambiente propício para a impunidade. Isso encoraja os pescadores a desrespeitarem as leis e a explorarem os recursos marinhos de maneira irresponsável, colocando em risco tanto a vida marinha quanto a segurança dos frequentadores da praia.
É imperativo que as autoridades locais ajam com urgência para combater essa prática ilegal e proteger os preciosos ecossistemas marinhos de Itaipuaçu.
A implementação de medidas eficazes de fiscalização e a aplicação rigorosa das leis são essenciais para preservar a beleza natural da região e garantir a segurança de todos os que a frequentam.