Além de enfrentar vias frequentemente tomadas por lama e intransitáveis em dias chuvosos, os habitantes do Jardim Atlântico Central, situado em Itaipuaçu, um distrito de Maricá, agora têm o temor da expansão do tráfico de drogas em sua região.
De acordo com relatos, a organização criminosa que controla o conjunto habitacional Carlos Marighella, do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, está tentando dominar a Rua 43, que é a principal via nos fundos do conjunto habitacional.
Motoristas de aplicativos e residentes afirmam que criminosos instalaram barricadas e, armados, intimidam aqueles que tentam transitar pela área, impondo a conhecida exigência de manter o vidro aberto e o pisca-alerta ligado. Existe a preocupação de que a criminalidade se dissemine por todo o Jardim Atlântico, introduzindo a violência e possibilitando que o poder paralelo tome controle de uma região crucial, dificultando o avanço das obras de infraestrutura.
Há vários anos, o residencial Carlos Marighella, parte do programa Minha Casa, Minha Vida em Itaipuaçu, encontra-se sob o domínio de uma facção criminosa que estabelece suas próprias normas dentro deste local habitado por milhares de moradores.