Na noite da última sexta-feira, 10, um espesso nevoeiro envolveu a Orla da Praia de Itaipuaçu, causando sérias dificuldades para motoristas, motociclistas e ciclistas que transitavam pela região.
Por volta das 22 horas, a visibilidade foi drasticamente reduzida, tornando quase impossível enxergar toda a extensão da orla. O nevoeiro persistente gerou preocupações e desafios para os que se deslocavam na área, destacando a importância de precauções extras durante condições climáticas adversas.
De acordo com os especialistas em meteorologia, o fenômeno observado é uma manifestação das nuvens do tipo “stratus” (são aquelas que cobrem todo o ceú, geralmente em uma camada uniforme, sendo indicativas da inocorrência de precipitações).
Enquanto as nuvens tipicamente se formam em altitudes superiores a 2000 metros acima do solo, a neblina ou nevoeiro se origina com sua base próxima ao nível do chão.
Embora ambos os termos – neblina e nevoeiro – descrevam o mesmo evento meteorológico, a primeira designação é mais difundida entre o público em geral, enquanto a segunda é preferida pelos especialistas em clima.
A formação deste fenômeno está ligada à estabilidade atmosférica na camada mais próxima à superfície, onde a ausência de turbulência e a presença de ventos calmos ou nulos permitem o acúmulo de umidade em níveis inferiores da atmosfera.
Quando ocorre uma inversão térmica, uma camada de ar mais quente fica aprisionada acima do ar mais frio próximo ao solo. Essa configuração propicia a condensação do vapor d’água e, consequentemente, a formação das nuvens do tipo “stratus” ou nevoeiro.