Quem vive no residencial Carlos Marighella, do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Itaipuaçu, convive há anos sob o domínio do crime organizado, que, frequentemente, realiza bailes funks sem autorização do poder público.
Foi o caso do ocorrido no último sábado (21/10), quando um baile ocorreu até a madrugada e a exibição de armas se tornou algo normal nesses eventos que, por muitas vezes, tem o patrocínio do tráfico de drogas.
Na condição de anonimato, uma moradora que vive desde o começo no ‘Minha Casa, Minha Vida’ no local comentou que os bailes são frequentes e vão até tarde da noite. “Eles começam por volta das 20h e não tem hora pra acabar. Nos colocaram para morar aqui e ficamos largados, até quando? Temos idosos aqui, enfermos, que precisam descansar.” Disse.
Inaugurado em 2015, o residencial passou a ser negligenciado pelo poder público, abrindo espaço para o crime organizado, que dominou a área e o utiliza como ponto de comercialização de material entorpecente, contribuindo para o aumento da criminalidade em todo distrito de Itaipuaçu.