Itaipuaçu é o quarto distrito do município de Maricá, e o que mais cresceu nos últimos anos. De todos problemas enfrentados em outras regiões de Maricá, o da segurança pública e da saúde são os que mais afetam os moradores de Itaipuaçu.
Isso porque o problema de fornecimento de água foi solucionado em partes há alguns anos com a Cedae. O problema do esgotamento sanitário também está sendo resolvido pela Sanemar, que iniciou a construção da rede de coleta no Jardim Atlântico Leste. Mas, alguns problemas que afetam no cotidiano dos moradores e visitantes, como da segurança pública e da saúde, ainda deixam os habitantes preocupados.
Itaipuaçu foi o distrito que mais cresceu nos últimos anos, vendo a sua população quase triplicar, assim como o eleitorado. O PT, partido que governa a cidade há 14 anos, sabe que tem uma dívida com o distrito e está procurando amenizar o impacto do ‘abandono’ de anos agora, próximo às eleições de prefeito.
Na saúde, a prefeitura de Maricá anunciou a construção de um novo hospital, localizado no Jardim Atlântico Leste bem no final da Estrada dos Cajueiros com a rua 66. Mas, até ficar pronto, moradores sofrem com apenas um ponto de atendimento de urgência 24 horas localizado na rua 83 com Antônio Marques Mathias (Antiga rua 36). As outras unidades públicas de saúde funcionam apenas como atenção básica com aplicação de vacinas e consultas marcadas pelos agentes de saúde.
A unidade mais próxima para atendimento de emergência fica em Inoã, na UPA. Moradores por muitas vezes preferem buscar atendimento em Niterói, normalmente no Mário Monteiro, em Piratininga.
Na segurança há possibilidade de o novo batalhão de Maricá ser construído também em Itaipuaçu. Mas essa decisão não foi tomada, pois precisa passar por estudos de qual local terá melhor viabilidade, já que a cidade tem mais 362km² de área e o batalhão, quando implementado, não deverá ser exclusivo para Maricá, podendo também atender ao município de Saquarema.
Enquanto isso, moradores de Itaipuaçu continuam a viver com medo e veem a violência crescer junto com o tráfico de drogas. O temor maior é de que a criminalidade cresça ao ponto de, quando a polícia tentar entrar, não mais consiga assim como em diversas comunidades do Rio de Janeiro e na própria região metropolitana como em Niterói e São Gonçalo.